E até o tendo piadinhas do Secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, ao entregar a proposta do MEC para o sindicato foi irônico e desrespeitoso ao dizer que “a vida é dura”
Concordamos que a “vida é dura” para alguns, sobretudo para os/as trabalhadores/as da educação deste país, conforme comprovam inúmeras greves Brasil afora, gritando pela valorização da educação e de seus profissionais. A “vida é dura” para os estudantes de escolas públicas municipais, estaduais e federais que convivem no cotidiano de suas instituições com o descaso e o abandono do poder público. A “vida é dura” para os pais desses estudantes, trabalhadores/as que ganham parcos salários obrigando-os a colocarem seus filhos/as em escolas públicas sucateadas. Entretanto, a vida não é dura para os políticos e burocratas
trancados em seus gabinetes, palácios e torres de marfim, que do alto de sua arrogância e intransigência olham a sociedade com desdém. A vida não é dura para os filhos desses políticos e burocratas que não enfrentam a realidade precária da educação pública do Brasil.
Na terça feira irá ter assembleia geral no IFPA, campus Belém pela manhã, para ser discutido os rumos que irá tomar a GREVE, mas uma certeza é de que os servidores , irão radicalizar o movimento, as definições de como irá proceder será feita justamente nessa assembleia, o convite está aberto aos alunos do campus para debater e opinar junto na assembleia.
Por: Rafael Benassuli
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