Apesar da greve ter sido aprovada pela a maioria dos servidores públicos do campus federais, se apresentaram poucos servidores públicos no ato da assembleia, o que se pode compreender nesta assembleia, foi que os servidores públicos estão revoltados com o governo federal presente, que fez cortes de 3,5 bilhões da educação, em resposta o governo afirma que não poderá reajustar o salario do servidores em 14,6 por cento, por conta de medo de crise econômica, afirmação feita por Guido Mantega atual ministro da fazenda, mesmo com essa afirmação os servidores afirmam que essa greve é a GREVE DA OCUPAÇÃO, que deve ser construída a cada dia se fortalecendo em que a base da greve é o SINASEFE.
Com a presença de lideres de outros campus, como o de Tucuruí, Abaetetuba, Marabá, Santarém etc. Mostraram vontade em continuar nos protestos que entre as pautas principais discutidas foram o o plano de cargos e carreiras, carga horaria para pesquisa e extensão, que os mesmos afirmando que para se melhorar a educação é fundamental ampliar e investir em pesquisa e extensão, dividir grupos para a discussão de Infra estrutura, comunicação, organização e piquete.
A professora Laura Helena quando discursou chamou atenção quando afirmou " Nós temos o instrumento da democratização, mas não temos de fato a democratização". Essa afirmação estava incluída em relação ao desfavorecimento aos técnico-administrativos a cursar mestrados, doutorados, que para os professores é mais fácil quanto para tais.
A greve que está ocorrendo segundo a Advogada Roberta " é a primeira greve oficializada e regulamentada pelo governo sendo assim um marco". Todos os servidores querendo que a sociedade paraense tome parte desse grave problema que esta sendo tratado por parte do governo como apenas "um probleminha", ora meus amigos educação é brincadeira?
O ensino publico esta defasado, sabemos que muitos alunos já e irão ser prejudicados por falta de aula, ainda mais aqueles que já estão na fase de conclusão de curso, mas entendam que em toda a historia desse país a educação sempre foi tratada como quinto plano em investimento e respeito, o problema é tão sério que os servidores públicos não querem deixar que aconteça o tradicional processo seletivo de final do ano no IFPA, por não haver estrutura, faltam professores, é comum ver turmas inteiras na chamada Área verde, batendo papo por não ter aula, e não ter professor para dar satisfação. Afirmando um servidor público que alunos do campus de castanhal, não puderem vir pois não havia dinheiro para passagem e muito menos para a alimentação.
Em umas das reivindicações que mais chamou atenção foi a ideia do movimento para a paralisação do ENEM E ENAD, em não haver concurso para tais, assim os servidores afirmam que irá chamar a atenção do ministro da educação Fernando Haddad.
Sendo assim a greve continuará até que o governo se posicione em apresentar uma contra-proposta, lembrando que dia 17 de agosto os servidores públicos irão para as ruas mobilizar a sociedade em prol da educação.
Obs: continuaremos a informar nossos queridos leitores.
POR: Rafael Benassuli_redacaof5
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